Campo Grande (MS) – Depois de realizar mais de 18 mil procedimentos oftalmológicos e 2,2 mil consultas, em duas semanas, o Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), encerrou nessa sexta-feira (29) mais um atendimento feito a pacientes que aguardavam na fila do SUS (Sistema único de Saúde). Ultrapassando as expectativas, a ação executou 2,3 mil cirurgias, contra a previsão inicial de 1,2 mil. O projeto deu seguimento à filosofia da Caravana da Saúde, onde o principal objetivo é zerar a fila de espera por procedimentos.
Para impedir que municípios de Mato Grosso do Sul perdessem o recurso do Ministério da Saúde, encaminhado especificamente para essas ações, a SES planejou o atendimento “de forma emergencial”, de acordo com pactuação feita com gestores municipais. “Se os municípios não fizessem as cirurgias até hoje (29), eles perderiam o dinheiro. Na verdade, deixariam de ganhar porque o recurso será depositado até fevereiro pelo Governo Federal”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Coimbra.
Algumas cidades não conseguiram realizar nenhuma das cirurgias eletivas, outras realizaram mais do que a meta prevista e alguns municípios executaram parcialmente. “As cidades de Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica e São Gabriel do Oeste foram os municípios que realizaram mais cirurgias do que o previsto ”, informou o secretário.
Ao fim, a ação recebeu R$ 2 milhões de investimento, sendo que o montante incluiu R$ 1,3 milhão de Campo Grande. As cirurgias foram feitas no Hospital do Câncer, conforme parceria firmada com a SES.
Na manhã dessa sexta-feira (29), Coimbra visitou mais uma vez o local do pós-operatório, na Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado. Lá, Coimbra afirmou que pacientes que não conseguiram operar os dois olhos, serão priorizados pela regulação em outra ação. “Nós vamos dar prioridade a quem operou um dos olhos na próxima ação”, disse.
Luciana Brazil- assessora de imprensa SES.