Publicado em 31 out 2022 • por marianel@ses.ms •
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), divulga o balanço da primeira semana de análise de amostras para diagnóstico de Monkeypox referente aos testes encaminhados pelo Ministério da Saúde. De 29 amostras analisadas pelo Lacen, cinco foram positivas para doença.
As análises começaram na quarta-feira (26) pelo Lacen após o Estado receber dois kits para diagnósticos da Monkeypox do Ministério da Saúde. O teste encaminhado é capaz de fazer a identificação do vírus a partir de amostras colhidas em cada indivíduo, a partir da secreção formada pelas lesões que surgem na pele.
O secretário de Estado de Saúde, Flávio Britto, destaca que os kits doados permitirão analisar 190 amostras. “A equipe do Lacen seguiu protocolos e validou os testes e os kits de controle para verificação da compatibilização do material com os nossos equipamentos de extração. Isso representa a segurança e a qualidades nos exames”.
Segundo a farmacêutica bioquímica do Lacen, Miriam Tokeshi, a orientação do Ministério da Saúde é que os testes sejam usados em pessoas com suspeitas da doença. “Mas o Ministério da Saúde ainda não nos informou se vamos receber novos testes. A expectativa é que façamos uma média de 30 testes por semana. Antes de recebermos esses kits, as nossas amostras eram encaminhadas para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fiocruz no Rio de Janeiro, que analisava e nos mandava os resultados. Desta forma, análise das amostras será mais rápida no nosso Estado”.
Monkeypox
A Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox vírus do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Embora receba a nomenclatura de “varíola dos macacos”, o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Todas as transmissões identificadas até o momento pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas.
Os sintomas mais comuns da varíola dos macacos são erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza. Quaisquer sintomas, procure uma unidade de saúde.
Para quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste.
Rodson Lima, SES