No Dia Mundial da Tuberculose, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, por meio do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, realiza a mobilização para a conscientização da doença que acontece em todo o país. A Tuberculose tem cura, mas seus sinais e sintomas precisam ser divulgados com objetivo de sensibilizar a toda comunidade.
Em alusão a data, a SES/MS realiza até esta sexta-feira (25), capacitação aos profissionais de saúde da microrregião de Ponta Porã quando ao manejo clínico dos doentes e sobre a importância da busca ativa de casos suspeitos. A Gerente Técnica do Programa Estadual de Tuberculose da SES, Geisa Poliane de Oliveira, destaca que os municípios também estão desenvolvendo diversas ações programadas, assim como a Secretaria de Estado de Saúde (SES), oferecendo capacitação com foco no treinamento e no manejo clínico para médicos e enfermeiros.
“Na data alusiva a esta campanha de conscientização, a SES/MS realiza a capacitação para os profissionais da microrregião de Ponta Porã, onde destacamos sobre a importância da descoberta precoce dos sinais e sintomas. Diversos municípios do Estado estão desenvolvendo ações de conscientização na data de hoje. É importante ressaltar que a tuberculose tem cura e tratamento não pode ser abandonado, é preciso fazê-lo até final”, destaca Geisa.
A gerente ainda pontua que a população precisa estar alerta quantos aos sinais e sintomas da doença. “É necessário que se estimule a procura pelos serviços de saúde e que mobilize os profissionais de saúde na busca ativa de casos, favorecendo assim, o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno”.
A doença
A tuberculose e uma doença transmitida através de vias aéreas que ataca principalmente os pulmões, mas que também pode ocorrer em outras partes do corpo. É importante estar atenta aos sintomas, é o que ajuda a descobrir a doença precocemente.
O principal sintoma da tuberculose é a tosse persistente, por mais de três semanas, na forma seca ou produtiva – com produção de muco ou catarro. Outros sintomas podem estar presentes como falta de apetite e/ou emagrecimento, febre baixa, geralmente à tarde, suores noturnos, cansaço, dores no peito e falta de ar.
Felizmente, a doença tem cura, o tratamento dura no mínimo seis meses e é gratuito, está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde). Geisa faz questão de ressaltar que o mais importante é o paciente não interromper o tratamento. “Mesmo com a melhora dos sintomas, o tratamento não deve ser interrompido e deve ser feito até o fim para que a doença não possa se tornar resistente ao tratamento básico”.
Rodson Lima, SES
Foto: Reprodução/SES