A SES (Secretaria de Estado de Saúde) por meio da gerência da Saúde da Criança e do Adolescente e em parceria com o CREBLH (Centro de Referência Estadual em Banco de Leite Humano) do HUMAP (Hospital Universitário Maria Aparecida Perdrossian) realizou nesta segunda-feira (15) visita supervisionada das doadoras de leite humano ao CREBLH, UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) e UCINCo (Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais) em alusão ao mês mundial de doação de leite humano.
Na ocasião, participaram de apresentação sobre o ‘Fluxo do Leite Humano Doado’ para sensibilização da importância das medidas higiênico-sanitárias na coleta e armazenamento do leite humano e de uma roda de conversa com as puérperas que estão com seus bebês internados, momento em que as mães dos receptores ponderaram sobre o sentimento de ter um filho prematuro internado que necessita da doação de leite humano.
A proposta é que as doadoras tenham oportunidade de conhecer pessoalmente os receptores e as famílias. Em reconhecimento às doadoras foi entregue um certificado e lembrança elaborada pelas mães dos receptores.
Aleitamento materno
Em alusão ao mês de doação de leite humano e diante da importância do aleitamento para o desenvolvimento de todo bebê, a SES enfatiza o valor da amamentação na redução da mortalidade por causas evitáveis em menores de cinco anos e reforça a manutenção do aleitamento materno e a doação de leite humano. Os bancos de leite humano são parte da política de saúde da criança e a SES é responsável por todo processo de implantação e monitoramento dos bancos de leite humano.
Conforme a gerente da Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, Cristiana Schulz, o leite não pode ser produzido artificialmente, por isso a doação se torna tão importante. “A doação ajuda a nutrir crianças impossibilitadas de consumir o alimento da própria mãe. O leite doado é oferecido a bebês hospitalizados, geralmente aqueles que nasceram prematuros e com baixo peso. O alimento contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares e proteínas adequadas para o desenvolvimento saudável do bebê”, comenta.
O leite materno é considerado um alimento completo para garantir o crescimento e o desenvolvimento saudável da criança, além de ser de fácil e rápida digestão. Possui muitas substâncias de defesa, que não se encontram em nenhum outro leite. Além de reduzir a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, a amamentação materna também reduz casos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.
Kamilla Ratier, SES
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