Publicado em 18 nov 2021 • por marianel@ses.ms •
Novo serviço que a unidade pretende implantar, inicialmente, é o transplante de medula óssea na modalidade Autólogo (quando as células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado), conforme determina a legislação vigente
A Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os secretários municipais de saúde e o gestor estadual (Secretaria de Estado de Saúde) aprovou, nesta quinta-feira (18) a realização de transplantes de medula óssea a ser ofertado pelo Hospital da Cassems de Campo Grande. Segundo Claire Miozzo, coordenadora da Central Estadual de Transplantes de MS, esse é o primeiro passo para que o serviço seja homologado pelo Ministério da Saúde.
Já habilitado a realizar transplantes cardíacos, o Hospital da Cassems de Campo Grande fez a solicitação para o novo serviço em janeiro deste ano, mas a aprovação somente aconteceu nesta semana após a entidade responder a diversas diligências que aconteceram ao longo dos últimos 10 meses.
“Assim que tivermos toda a documentação em mãos, é que poderemos fazer um ofício solicitando que o Sistema Nacional de Transplantes autorize a realização do transplante de medula Autólogo nesse hospital. A aprovação pela CIB foi o primeiro passo, mas ainda há um caminho a percorrer até a aprovação final no Ministério da Saúde”, explicou Claire Miozzo.
Novo serviço
O novo serviço que o Hospital da Cassems pretende ofertar é o transplante de medula óssea na modalidade Autólogo (quando as células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado), conforme determina a legislação vigente.
O projeto da Cassems é o primeiro de Mato Grosso do Sul. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, explica que o novo projeto representa uma importante contribuição do plano de saúde para a estrutura de saúde de Mato Grosso do Sul. Para tanto, a unidade vem passando por algumas implantações para receber o novo procedimento.
“Planejamos realizar todos os tipos de transplante de medula óssea. Mas, para que isso seja possível, vamos seguir todas as etapas exigidas pelo Ministério da Saúde. Inicialmente, vamos realizar o transplante autólogo, quando o paciente doa para ele mesmo e, então, estaremos habilitados para o transplante alogênico, quando um doador doa para outro paciente que precisa, tendo ou não relação familiar”, explica Ayache.
O secretário estadual de Saúde Geraldo Resende afirma que o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem dado total apoio à iniciativa. “A implantação desse serviço vai garantir um grande salto na saúde pública em Mato Grosso do Sul, representando a possibilidade de salvar muitas vidas, evitando a necessidade da ida de pacientes para outros Estados”, conclui o gestor estadual.
Texto: Ricardo Minella/SES
Foto: Messias Ferreira/divulgação