Publicado em 23 ago 2021 • por marianel@ses.ms •
Uma das tarefas mais nobres que podemos registrar, nesses tempos de pandemia da Covid-19, é aquela de injetar a vacina contra essa doença no braço das pessoas. Por meio de um ato rápido e simples, o (a) vacinador (a) pratica um verdadeiro sacerdócio para salvar vidas. Essa função merece todo o respeito e jamais deve ser motivo de qualquer tipo de discriminação, como de resto, todas as demais atividades humanas.
Diante disto, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) repudia de forma veemente a discriminação sofrida, neste final de semana, pelo cirurgião-dentista Gustavo dos Santos Lima, que foi alvo de homofobia quando atuava na vacinação contra a Covid-19 no drive-thru instalado no Pavilhão Albano Franco, em Campo Grande. Segundo informações da imprensa, uma pessoa xingou o profissional, dizendo não aceitar que a filha fosse vacinada “por esse tipo de gente”.
É inaceitável que no século 21 algumas pessoas ainda não tenham aprendido a respeitar o semelhante e venham a praticar os mais diversos tipos de discriminação. Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor.
Ao mesmo tempo a SES manifesta seu apoio e solidariedade ao profissional, que a exemplo de muitos outros, trabalha às vezes à noite, em feriados e finais de semana não apenas para complementar sua renda familiar, mas também para salvar vidas, fazendo com que Mato Grosso do Sul esteja, há vários meses, em primeiro lugar no ranking nacional de vacinação.
Geraldo Resende
Secretário de Estado de Saúde