Reunião técnica capacita profissionais em saúde sobre os atendimentos e cenário da Febre Amarela em MS

  • Publicado em 07 fev 2017 • por marianel@ses.ms •

  • Campo Grande (MS) – A reciclagem técnica e a atualização de informações sobre o cenário da Febre Amarela em Mato Grosso do Sul, foi tema da reunião técnica sobre a doença realizada ontem (6) no auditório da Iagro, em Campo Grande. O encontro foi realizado pela Superintendência de Vigilância em Saúde e contou com a presença de mais de 130 técnicos e profissionais da área de vigilância em saúde. As palestras foram realizadas pela médica Infectologista, Dra. Márcia Dal Fabbro e pelo Biólogo Dr. Paulo Silva de Almeida.

    Duvidas sobre distribuição de vacinas e também relacionadas ao atendimento a pacientes foram abordados durante a palestra. Para a médica infectologista Marcia Dal Fabbro, Mato Grosso do Sul está longe de uma situação de emergência em relação à Febre Amarela. Para a infectologista o principal cuidado está na busca da vacina somente em casos específicos e recomendados pelo próprio Ministério da Saúde.

    “Mato Grosso do Sul tem uma forte mobilização de imunização, mas as pessoas devem estar atentas a seu cronograma de vacinas”, afirmou a médica infectologista Márcia Dal Fabbro

    “Estamos reciclando os profissionais quanto a importância do diagnóstico precoce nos primeiros sintomas evitando assim o agravamento de saúde do paciente. Mato Grosso do Sul em específico está em uma situação tranquila em relação à doença. Por ser uma área endêmica,  os trabalhos de imunização ao longo dos anos mostraram uma grande eficácia na aplicação da vacina na população. O risco maior está para as pessoas que pretendem viajar para áreas endêmicas”, afirmou a médica.

    O biólogo Paulo Silva de Almeida destacou os impactos da doença em no meio silvestre e urbano

    Para o biólogo Paulo Silva de Almeida, as ações de controle de vetores estão a frente da investigação de identificação dos possíveis locais na área silvestre e também urbana. Os principais cuidados estão em evitar que a doença volte a um cenário urbano, desde a sua erradicação nos centros urbanos na década de 40. “A coordenadoria de vetores está acompanhando cada sinal referente a manifestação da doença na área silvestre. Mas é importante levar em consideração o controle do Aedes Aegypti que também é um vetor da doença”, destacou o biólogo durante a sua palestra.

    Prevenção

    Em Mato Grosso do Sul, todos os municípios do estado estão abastecidos com as vacinas contra a Febre Amarela. Mais de 60 mil vacinas se encontram em estoque para atender os municípios que necessitarem recompor as suas unidades. Com a repercussão dos casos de febre amarela registrados no estado de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde recomenda para aqueles que não se vacinaram que procurem uma unidade de saúde próxima para atualizar seu cartão de vacinação.

     

    Jefferson Gonçalves

    Fotos: Edemir Rodrigues

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