Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, alerta a população de Mato Grosso do Sul sobre a conduta e procedimentos que deverão ser adotados para evitar a disseminação da conjuntivite no Estado. Conforme a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, a conjuntivite é uma doença frequente, com acometimento universal, de notificação compulsória no Estado, devido às suas características e seu potencial de disseminação.
É possível ser contaminado pela conjuntivite bacteriana (bactéria) ou conjuntivite viral (vírus). Entre os sintomas estão: febre; dor de garganta; dores pelo corpo, olhos avermelhados; secreção amarela no canto dos olhos ou nas margens das pálpebras (bacteriana); prurido; sensação de desconforto; Inchaço do olho ou pálpebra; lacrimejamento com a presença de secreção; sensibilidade à luz (fotofobia) e visão borrada.
As conjuntivites bacterianas apresentam produção de secreção purulenta em abundância e a manifestação da doença pode durar de três a cinco dias. Já as conjuntivites virais apresentam secreção esbranquiçada em pouca quantidade e geralmente regridem em aproximadamente 15 dias.
A transmissão da doença se dá a partir do contato direto com pessoas infectadas, ou pelo contato indireto, por meio do uso de objetos contaminados. A conjuntivite se dissemina com facilidade em ambientes coletivos como creches, escolas, asilos e fábricas.
Diante disso, a Vigilância em Saúde recomenda uma série de cuidados para evitar o contágio, entre eles: lavar as mãos e rosto frequentemente; não coçar os olhos; usar lenços, toalhas e fronhas dos travesseiros individuai, não compartilhar objetos (canetas, produtos de beleza, lenços, etc), de pessoa portadora de conjuntivites; não usar lentes de contato durante esse período; evitar aglomerações; evitar banhos de sol e frequentar piscinas.