A SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da coordenação do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, realiza entre os dias 15 e 19 de abril um cronograma de atividades para a criação de grupo de trabalho no âmbito do PNCT (Programa Nacional do Controle do Tabaco). As reuniões com os técnicos do INCA têm o intuito de fortalecer as ações relacionadas ao controle do tabaco em Mato Grosso do Sul.
Iniciado pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer (INCA) por meio da Divisão de Controle do Tabagismo, o projeto ‘Sustentabilidade’ por meio do fortalecimento e coordenação de iniciativas de controle do tabaco nos níveis estadual e municipal é uma expansão de estudo piloto realizado em cinco estados durante a pandemia da Covid-19 que revelou perspectivas positivas para o avanço das ações de controle do tabaco. A proposta inclui melhorias nos processos identificados, permitindo a expansão do projeto em todo o território brasileiro.
Conforme a gerente de Prevenção e Controle do Tabagismo da SES, Carla Tatiane Rodrigues Soares, a vinda desse projeto para Mato Grosso do Sul é muito importante no âmbito do PNCT. “Como produto final da assessoria prestada pelo INCA teremos a criação do grupo de trabalho e o desenvolvimento e publicação de um Plano de Ação voltado para a sustentabilidade do PNCT. E como parte das atividades planejadas, serão produzidas publicações oferecendo recomendações avançadas para a Rede do PNCT, destacando a colaboração do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde) e diretrizes específicas para municípios fronteiriços, contribuindo para a melhoria geral do programa e sua eficácia na promoção de saúde pública”.
O projeto enfrenta o desafio do cenário relacionado aos novos produtos de tabaco e seus aditivos, que impactam as ações legislativas, os ambientes livres de fumo e outros aspectos. O foco também recai sobre a prevenção da iniciação ao tabagismo e os serviços de cuidados aos fumantes já estabelecidos na rede do SUS (Sistema Único de Saúde). A atenção constante é crucial para evitar retrocessos nas medidas já implementadas e garantir a eficácia contínua do controle do tabaco no Brasil.
Kamilla Ratier, Comunicação SES