Campo Grande (MS) – Prevenção e o adiantamento das ações contra focos do mosquito Aedes Aegypti foram um dos principais temas abordados nos três dias de debate na “Atualização em Dengue, Zika e Febre Chikungunya” realizado do dia 23 a 25 de novembro em Campo Grande. Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS), através da Gerência Técnica de Doenças Endêmicas, o objetivo do encontro foi apresentar para profissionais da área de saúde e vigilância epidemiológica os principais pontos no acompanhamento e tratamento das doenças transmitidas pelo Aedes.
Durante os três dias, mais de 150 profissionais dos 79 municípios do Estado acompanharam os debates que traziam temas como: Aspectos Clínicos de Dengue, Chikungunya e Vírus Zika; A Importância do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde; Aspectos Laboratoriais e Classificação de Risco.
De acordo com a enfermeira e gerente técnica de doenças endêmicas, Lívia Mello, a atualização dos profissionais é essencial para ampliar as ações de controle e também assistência a pacientes das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes.
“A importância do evento está em atualizarmos as áreas técnicas, seja Vigilância Epidemiológica, Laboratório e Atenção Básica para as ações de controle e de assistência a pacientes de doenças como dengue, febre do chikungunya e vírus Zika”, disse a gerente. “É importante lembrar que somos um estado endêmico para essas doenças e é fundamental que os profissionais estejam alinhados nessas ações para evitar que a situação tome proporções maiores que a atual”, disse Lívia.
Além das capacitações, a Secretaria de Estado de Saúde vem reforçando as visitas aos municípios do estado em um trabalho conjunto à vigilância epidemiológica local no combate aos focos do mosquito. Antecipando as ações previstas para 2017, estão previstas a instalações das Salas de Situações em cada núcleo regional de saúde, 13 ao todo, que funcionarão como base de dados das visitas realizadas nos imóveis dos municípios. Com essas informações, o direcionamento dos trabalhos de controle aos focos do mosquito torna-se mais dinâmico com o apoio da Sala Estadual de Situação em Campo Grande.