Hemosul orienta sobre hemofilia, com palestras e informações para pacientes

  • Publicado em 22 abr 2024 • por Kamilla Nunes Ratier Camacho •

  • Para discutir a importância do diagnóstico precoce para a hemofilia, uma coagulopatia (doença hemorrágica decorrente da deficiência de um ou mais fatores da coagulação), além de conscientizar e repassar informações sobre acompanhamento médico, a Rede Hemosul MS reuniu pacientes e familiares, em Campo Grande.

    O evento realizado em parceria com a Associação de Pessoas com Hemofilia de Mato Grosso do Sul, na quarta-feira (17) – Dia Mundial da Hemofilia -, reuniu aproximadamente 40 pessoas, que também receberam dados sobre tratamentos e outros assuntos.

    “Um tratamento multiprofissional para esse público, com vistas a melhorias constantes e acréscimo de mais disciplinas, oferece ao paciente um local de tratamento integrado que faz a diferença, trazendo qualidade de vida”, afirmou Marina Torres, coordenadora da Rede Hemosul MS.

    Para auxiliar nas demandas dos pacientes – medicamentos, atendimento, tratamento, cirurgias, entre outras -, foi criada a Ouvidoria Nacional da  Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia. “Esse canal irá suprir uma necessidade da população de pessoas com hemofilia do Brasil, em busca de um diálogo contínuo. Com o intuito de evitar gargalos que comprometam a saúde da pessoa com hemofilia”, afirmou a ouvidora Cristiane Costa.

    Hemofilia

    A hemofilia é um distúrbio da coagulação, normalmente uma condição que nasce com o indivíduo e que precisa ser compreendida pela sociedade em geral, e pelos profissionais de saúde da atenção básica e unidades de pronto atendimento, porque pode intensificar situações comuns, como uma queda de criança, caso seja uma pessoa com hemofilia pode significar algo grave, e até mesmo fatal.

    Como o hemofílico não coagula o sangue da mesma forma que uma pessoa que não apresenta a coagulopatia, um corte, tombo, batida, pode significar hemorragias internas de difícil percepção inicial, o que faz com que o seu estado necessite ser considerado muito mais grave do que de uma pessoa comum.

    Mayra Franceschi, Hemosul
    Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
    Fotos: Hemosul

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