Hemosul reforça importância da aférese para salvar vidas e atender pacientes de alta complexidade em MS

  • Publicado em 27 ago 2025 • por Helton Davis Luzardo Souza •

  • A doação de plaquetas ajuda pacientes que tem doenças hematológicas ou oncológicas que demandam grande quantidade de doações de plaquetas para reposição.

    Aférese é um procedimento onde se separa componentes específicos do sangue, como plaquetas, plasma ou hemácias, utilizando equipamentos automatizados, devolvendo o restante ao doador. Realizado há mais de 15 anos pelo Hemosul Coordenador, está técnica permite a coleta de uma quantidade maior de um componente específico do que a doação de sangue total, fundamental para pacientes que precisam dessas transfusões na média e alta complexidade hospitalar.

    Durante o procedimento o sangue é bombeado para o equipamento o qual irá separar parte das hemácias ou das plaquetas para doação, dependendo do kit utilizado para coleta. O equipamento irá reter apenas o hemocomponente desejado retornando para o doador os outros componentes. Todo o processo dura entre 90 minutos a 2 horas.

    Coordenadora da Rede Hemosul, Marina Torres.

    A coordenadora da Rede Hemosul, Marina Torres, ressaltou a importância da doação por aférese para o atendimento de pacientes que necessitam de transfusões na média e alta complexidade hospitalar. “A principal vantagem desse método é a sua alta eficiência. Por exemplo, uma única doação de plaquetas por aférese pode equivaler a cerca de 6 a 8 bolsas de plaquetas obtidas por doações de sangue convencionais (randômicas). Essa capacidade é crucial, especialmente para pacientes com doenças graves ou que necessitam de transfusões frequentes, como em tratamentos de câncer, pacientes hematológicos ou cirurgias de alta complexidade”, explica.

    Atualmente, o principal desafio do Hemosul é a baixa quantidade de doadores cadastrados para esse procedimento. A coordenadora ressalta que, especialmente em períodos de baixa nas doações de sangue, como durante o inverno, feriados prolongados, a aférese se torna fundamental para manter o estoque de hemocomponentes vitais, garantindo o atendimento à demanda dos pacientes. A ampliação do cadastro de doadores de aférese é vital para fortalecer a rede de saúde e assegurar a disponibilidade de tratamentos de alta complexidade.

    A doação de plaquetas ajuda a muitas pessoas, principalmente pacientes que tem doenças hematológicas ou oncológicas tais como leucemias e outros tipos de câncer que demandam grande quantidade de doações de plaquetas para reposição, inclusive para crianças. A recuperação de plaquetas pelo organismo faz é rápida, depende do doador, mas em aproximadamente 72 horas as plaquetas são  repostas, já as hemácias demoram um pouco mais.

    Doador de longa data reforça o valor da doação por aférese na preservação da vida

    Doador de sangue desde 1994, Geraldo Tadeu compartilhou sua experiência sobre a doação por aférese.

    Doador de sangue desde 1994, o coordenador de Recursos Humanos Geraldo Tadeu, compartilhou sua experiência sobre a doação por aférese no Hemosul. Com mais de três décadas de história como doador, ele ressalta a importância de se engajar nesse tipo de procedimento mais específico, que ele realiza há cerca de 10 anos.

    “Quando descobri a aférese, entendi que a doação chega de forma mais direta a quem realmente precisa. É um ato que oferece uma ajuda muito mais direcionada para pacientes com necessidades urgentes”, afirma Tadeu. Ele destaca que, apesar de o procedimento ser um pouco mais longo do que a doação convencional, a satisfação de saber que seu gesto está sendo imediatamente direcionado para salvar a vida de alguém em uma emergência supera qualquer inconveniente.

    “É muito satisfatório saber que o trabalho realizado aqui, em conjunto com a minha doação, está sendo de suma importância para a vida de alguém que está em risco neste momento”, salienta.

    Advogada Keila Wesner, doadora de sangue há 18 anos.

    O mesmo sentimento é compartilhado pela advogada Keila Wesner, doadora de sangue há 18 anos. Doadora desde os 20 anos de idade, há três anos, Keila passou a ser doadora de aférese após ser apresentada ao procedimento pela equipe do Hemosul.

    “Entendi que, embora o procedimento seja mais demorado, a aférese é um ato muito mais específico e focado em atender um público com necessidades urgentes, como pacientes com câncer ou vítimas de acidentes graves”, ressalta a advogada.

    Keila, que tem o tipo sanguíneo O Positivo, ressalta a relevância de sua contribuição para a vida de outras pessoas. “Doar é salvar vidas. Não é apenas uma doação, é um ato de coração, feito sem esperar nada em troca. É saber que você está ajudando diretamente alguém que precisa, de forma rápida e eficiente”

    Como se tornar um doador de aférese?

    Durante a aférese o sangue é bombeado para o equipamento o qual irá separar parte das hemácias ou das plaquetas para doação.

    Para se tornar um doador de aférese, é necessário já ser um doador de sangue fidelizado e atender aos critérios exigidos para a doação comum, além de ter um bom calibre de veia. Existem também requisitos de peso: no mínimo 60 kg para doação de plaquetas (plaquetaférese) e 70 kg para doação de hemácias (eritrocitaférese). A plaquetaférese é especialmente útil para pacientes com leucemia e outros tipos de câncer. A reposição celular no organismo do doador é rápida, ocorrendo em apenas 72 horas.

    Mais informações e agendamentos, entre em contato pelo telefone (67) 3312-1520 ou pelo WhatsApp (67) 98163-1561.

    Helton Davis, Comunicação SES
    Fotos: Helton Davis

     

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