Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realiza nessa quinta (03) e sexta-feira (04) uma Reunião Técnica para Avaliação da Metodologia utilizada no Programa de Controle de Leishmaniose Visceral em Mato Grosso do Sul. O encontro, que reuniu representantes de 26 municípios com alta e média taxa de transmissão da doença, trata também da perspectivas para o controle do agravo. O evento aconteceu no Hotel Chácara do Lago, em Campo Grande.
A intenção da reunião é fortalecer o controle de vetores e reservatórios da leishmaniose visceral nas cidades de transmissão intensa em Mato Grosso do Sul. Em debate estiveram os planos de controle da doença e as metas pactuadas pelos municípios, além da situação epidemiológica da Leishmaniose no Estado.
Leishmaniose Visceral
A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.
Pessoas residentes em áreas onde ocorrem casos de Leishmaniose Visceral, ao apresentarem esses sintomas, devem procurar o serviço de saúde mais próximo e o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o agravamento da doença, que pode ser fatal se não for tratada.
Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis. Raposas (Lycalopex vetulus e Cerdocyon thous) e marsupiais (Didelphis albiventris) têm sido apontados como reservatórios silvestres. No ambiente urbano, os cães são a principal fonte de infecção para o vetor.
Luciana Brazil- assessoria de imprensa SES.