Campo Grande (MS)- Apesar de ser uma doença muito antiga e que tem cura, a tuberculose ainda é um importante problema de saúde pública. Com o surgimento do HIV, foi possível observar o aumento expressivo dos casos de tuberculose, já que pessoas infectadas pelo HIV tem quase 30 vezes mais chances de adoecer com a doença. Mato Grosso do Sul é o 12 º estado do país em número de pacientes co-infectados com Tuberculose e HIV.
Além disso, o Estado ocupa a 10 º posição no paí em detecção de casos de Aids, o que justifica o esforço das equipes de saúde a oportunizar aos profissionais de todo o Estado, atualizações e discussões sobre estes dois agravos extremamente relevantes e que produzem grande impacto na saúde da população.
Em Mato Grosso do Sul, em 2017, a incidência da tuberculose foi de 34,7 para cada 100 mil habitantes, número maior que o registrado no país 33,5 para cada 100 mil habitantes.
Diante disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Programa Estadual de IST/Aids e Hepatites Virais e do Programa Estadual de Controle da Hanseníase e Tuberculose, realizou na última semana um Seminário Estadual onde foram abordados temas de interesse dos profissionais de saúde que atuam na área relacionada as duas doenças, HIV e tuberculose.
O evento aconteceu no Hotel Chácara do Lago, em Campo Grande, e mais de 130 profissionais de saúde de diversas áreas.
Brasil
O Brasil está na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) que aponta os 20 países com maior incidência de tuberculose e que, juntos, correspondem a 84% dos casos no mundo.
Com 84 mil registros estimados em 2015, o País ocupa o 20 º lugar no que se refere à carga da doença segundo o documento Global Tuberculosis Report 2016. Ocupamos também o 19 º lugar pais no que se refere à co-infecção Tuberculose /HIV.
Luciana Brazil- assessoria de imprensa SES